Coffee Break...

Não há nada melhor para mim do que acordar de manhã, num dia fresco de sol, e sentir aquele cheiro caracteristico de um bom café recém preparado.
Nossa! Fora de brincadeira
Eu posso acordar de mau humor, ter tido pesadelos durante a noite toda, que é só eu sentir esse cheiro e meu dia está ganho. No duro.
Sério mesmo. Não é todo dia que isso acontece. Ou um dia eu acordo tarde o bastante para sentir esse delicioso cheio, ou eu acordo cedo de mais e o café ainda não está pronto.
Quando eu acordo exatamente no horário em que o café está sendo preparado, meu bom humor flui, ele aparece do interior do meu coração e dura o dia inteiro.
Sou viciado em café.
Não desses que bebem café a cada cinco minutos, mas, sou um apreciador do café. Quando falo do café, não estou falando das variações do mesmo, como o café com leita, capucchino ou outras coisas mais refinadas.
Quando falo em café, eu falo do clássico, preto, saboroso e levemente adoçado café caseiro. Feito em cuador de pano, aquele que de tanto usado apresenta a coloração proxima a do pó de café.
Aquele café cheiroso, forte, que pode ser Pilão ou Melita, cujo pó marrom, fino e torrado, tem para mim um perfume delicioso, como um Channel ou cheiro de Orvalho numa manhã de outono.
Seu cheiro pode ser viciante, enigmático e absurdamente reconfortante, como cheiro de carro novo ou casa limpa.
Gosto de sentar em frente meu computador, com minha caneca preta, com café até dois dedos da borda, fumegando ainda, e bebê-lo aos pouco, sem pressa, como se nada mais fosse importante, do que apreciar o sabor, o cheiro e a visão de um belo café preto recém feito.
Recomendo a todos que querem ir a um novo patamar de sabor, um bom café preto, levemente adoçado, em uma manhã de um dia onde tudo pode acontecer. Se tiver um café pronto ai, agora, me convide para uma xícara... eu levo os biscoitinhos!